segunda-feira, 31 de maio de 2010

Elton John can you feel the love tonight



começar de novo

O COMPLÔ DA TRAIÇÃO


 E Jesus dizia: Aba, Pai, tudo Te é possível; passa de Mim este cálice; contudo, não seja feito o que Eu quero, e sim o que Tu queres” (Mar. 14:36)




Neste tema, vemos Jesus no Getsêmani, lutando com a agonia de Se tornar o Portador dos pecados do mundo. Se Ele recusasse, estaríamos eternamente perdidos.



O complô da traição - Mar. 14:1-11

Na história de Judas, o que mais assusta é ver como é fácil um ser humano ser enganado para crer que tudo o que planeja fazer, mesmo que seja errado, parece certo.

Marcos 14 começa de forma interessante: os líderes estavam à procura de um pretexto para levar Jesus à morte. Então, temos este incidente com a mulher, a repreensão de Cristo aos discípulos que ficaram indignados pelo que ela fez. A coisa seguinte que sabemos é que Judas foi aos líderes e lhes ofereceu o que estavam procurando. Sob a direção do Espírito Santo, Marcos aparentemente queria mostrar ao leitor como este incidente empurrou Judas para a terrível traição. Note também, como o tema do dinheiro é proeminente na casa de Simão bem como entre Judas e os líderes. Isso deve nos mostrar como o diabo usa nossos pontos fracos para obter o controle da nossa mente.



É fácil ficarmos horrorizados com Judas, mas, o pecado acariciado nos arrasta para cada vez mais longe, até que nós, também, traímos o Senhor.



A Santa Ceia- Mar. 14:12-26

A última refeição de Jesus com os discípulos foi comemorada pelos cristãos desde o início da Igreja. Veja o que Jesus disse, não só para os discípulos, mas também para nós. Suas palavras revelam a proximidade, os laços, a unidade que Ele sente com os que estarão com Ele no reino de Deus.

É unicamente pelo sangue de Jesus que podemos um dia estar com Ele no reino de Deus e beber com Ele o fruto da vide. Qualquer teologia que diminua a centralidade do sangue derramado de Cristo no plano da salvação é totalmente inadequada!



A negação de Pedro- Mar. 14:27-31; Mar. 14:66-72

Jesus predisse que Judas O trairia e também, que Pedro O negaria. Mas Judas e Pedro não estavam predestinados por Deus para falhar. Todas as coisas são conhecidas para Deus; Ele vê o que vai acontecer, mas isso não nega a liberdade de escolha.



Como somos parecidos com Pedro! Nós também falhamos com o Senhor. Temos que aprender a lição que Pedro aprendeu: promessas feitas não garantem a vitória. Precisamos confiar em Cristo para chegar à vitória.



Aba! Marcos 14:32-42

O jardim do Getsêmani era o lugar favorito de Jesus. Ele costumava Se retirar para lá a fim de relaxar, descansar das multidões. Naquela noite, porém, o lugar de paz se tornou um lugar de agonia.

Na súplica ao Pai, Cristo usou uma palavra carinhosa – Aba. Esta palavra sugere profundo afeto; poderíamos como PaPai ou Paizinho. Assim, em meio a um incrível sofrimento – o senso de separação entre Ele e o Pai – Jesus ainda confiava no amor do Pai a ponto de chama-Lo por aquela expressão.



“Cristo Se achava então em uma atitude diversa daquela em que sempre estivera. Até então, fora como um intercessor por outros; agora, ansiava alguém que por Ele intercedesse.

Ao sentir Cristo interrompida Sua unidade com o Pai, temia que, em sua natureza humana, não fosse capaz de resistir ao vindouro conflito com os poderes das trevas. Com os resultados do conflito perante Si, Cristo Se encheu de terror da separação de Deus. Satanás dizia-Lhe que, se Si tornasse o penhor de um mundo pecaminoso, seria eterna a separação. Ele Se identificaria com o reino de Satanás e nunca mais seria um com Deus”. (O Desejado de Todas as Nações pág. 686 e 687)



Jesus Preso Marcos 14:43-52

No jardim do Getsêmani, Jesus enfrentou o futuro que o plano de redenção reservara para Ele – e o aceitou. Não o Seu conforto, mas a posição de Portador dos pecados da humanidade; não a Sua vontade, mas a do Pai – esta se tornou a Sua escolha.



Os inimigos de Jesus queriam estar certos de que pegariam o seu homem e foram atrás dEle na calada da noite, quando as pessoas comuns não estariam presentes para se opor aos seus esforços. Mas, Jesus estava preparado para esta hora, havendo se preparado em fervente oração.



Jesus havia chegado aos últimos momentos de Sua vida terrestre. O plano primeiro traçado nos dias da eternidade agora estava se desenrolando. Enquanto todos os outros falhavam ao Seu redor, só Jesus ficou firme. O destino do mundo dependia disso.

É LICITO COMERCIO NAS IGREJAS?


 É Lícito o comércio nas Igrejas?


Posted: 29 May 2010 10:29 PM PDT

Eis aqui um assunto polêmico, mas que tem sido levado como uma coisa “normal” nas igrejas do Senhor espalhadas por todo o mundo. Mas que segundo a luz da Bíblia, somente por ela, estaremos levantando esse assunto.

Quem entrou numa igreja, e nunca viu algum tipo de comércio? É tão normal que todas as igrejas têm, não é mesmo?

Mas segundo a Bíblia, que é o nosso manual de prática e fé, e a poderosa Palavra de Deus, é lícito isso que o povo de Deus tem considerado normal?

Hoje temos visto nas igrejas, além das cantinas, estandes de vendas de CDs, livros, Bíblias, fitas de vídeo, e agora tem aparecido Restaurantes, Estacionamento Rotativo, lanchonetes, locadoras e pôr incrível que pareça, já ouvi relatos de até “açougue” dentro das igrejas!

Em Lc 19:45, o Senhor Jesus expulsou os que vendiam no templo. Baseado nisso, muitos dizem que é errado somente para aqueles que vendem, com o propósito de lucro para si próprio e não para a “igreja”. Mas em Mc 11:15 e Mt 21:12, o Senhor Jesus expulsou os que “vendiam e compravam”. Porque se alguém vende, é porque tem quem compre. Então alguém diz: Mas é para arrecadar fundos para ajudar a igreja.

Meu querido(a) irmão(ã), segundo a Bíblia o que mantém a casa do Senhor, é o dízimo(Ml 3:10), e também as ofertas alçadas(Ex 35:5,21,29).

Se o membro da igreja não está sendo fiel nos dízimos, você acha certo então a igreja desobedecer à palavra de Deus para se manter? Você não acha estranho que um membro não consegue ser fiel no dízimo, mas consegue dinheiro pra comprar um CD ou uma fita ou seja lá o que for? Será que é porque ele não consegue entregar o “seu” dinheiro , sem ter nada em troca de imediato? É mais fácil pra ele entregar o “seu” dinheiro e na mesma hora receber um CD ou qualquer outra coisa em troca, do que apenas devolver o “seu” dinheiro ao Senhor. Só que ele se esquece que, se ele tem esse dinheiro, é porque o Senhor lhe concedeu. Se ele hoje está vivo, respirando, é porque o Senhor lhe concedeu. E mesmo assim ele acha que “devolver” o seu dízimo, é muito difícil, porque não vai está recebendo nada em troca.

Por outro lado, as igrejas por falta de confiança em Deus, O desobedecem, arrumando outros recursos que não condiz com a Bíblia, para manterem a casa do Senhor. Temos ouvido mensagens tremendas sobre confiar em Deus, sobre o azeite que se multiplica e também o pão, sobre o Deus provedor, etc… Mas a própria igreja não tem confiado nessas palavras. Antes, para cobrir as despesas, fazem da casa de oração um covil de salteadores (Jr 7:11).

Agora, levando por esse lado de estar ajudando a igreja; O Senhor uma vez deu ordem a Saul para ferir a Amaleque e destruir totalmente tudo o que tiver(1Sm 15:3).

Porém Saul e o povo separou o melhor do gado, das ovelhas, cordeiros e os animais gordos(1Sm 15:9), na intenção de sacrificá-los ao Senhor. Aos nossos olhos parece algo bom essa intenção de Saul e do povo, mas e aos olhos do Senhor?

“Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei. “ (1Sm 15:22,23)

Portanto igrejas do Senhor, o mais importante é obedecer a Palavra de Deus. Onde está a vossa confiança em Deus, que supre todas as necessidades da igreja, sem que para isso seja preciso desobedecer a Sua palavra? Não é preciso ficar se preocupando em arrumar outros recursos contrários a Sua palavra, para manter a igreja. Deus é Fiel e sempre será, confiemos Nele, e o mais Ele fará. O que o Senhor quer de nós é a obediência a sua palavra.

Sei que este assunto não é muito agradável, pois só queremos ouvir da palavra de Deus coisas boas, e ficamos muito desconfortáveis, quando por ela somos repreendidos, disciplinados e corrigidos(2Tm 3:16,17).

Uma vez, minha esposa apenas perguntou a um pastor sobre esse assunto, e logo o seu semblante mudou, ele fechou a cara, e logo atirou as pedras. Ele tentou argumentar que se um Pastor recebe da igreja o seu salário, isso também é comércio. E que pessoas investem tempo, muitas acordam cedo, para poderem vender as mercadorias, ajudando portanto a igreja.

De que adianta uma pessoa investir seu tempo “ajudando a igreja”, se o que ela faz é contrário à palavra do Senhor. Se a igreja confiasse no Senhor, essa pessoa estaria investindo seu tempo com algo realmente útil, como estar ganhando almas para o Senhor Jesus, e outras coisas de acordo com a Sua palavra. Portanto esse Pastor, além de duvidar da conversão da minha esposa, ele não conseguiu sequer um versículo para justificar o que ele estava dizendo, usando portanto, as suas próprias palavras, ao invés de seguir e usar a palavra de Deus.

Temos criticado a igreja Romana de estarem tão cega a palavra de Deus e mesmo assim se dizerem Cristãs. E nós falamos: É só eles lerem a Bíblia e verão os seus erros. E quanto a nós? Não estamos cometendo o mesmo erro? Está ali na palavra, é só ler. Ler e obedecer!

Eu levanto este assunto, não para vos entristecerdes, ou como em alguns casos mais críticos, causar revolta, raiva e divisão, porque não estou aqui para dividir, mas para somar e multiplicar, desde que seja de acordo com a palavra de Deus. E para que a igreja do Senhor esteja atenta a essa palavra e pronta a obedecer. Escrevo no amor do Senhor Jesus, a todos que lerem esse texto. Que a paz do Senhor Jesus seja com todos. Amém.

Autor: Fabiano Oliveira

sábado, 29 de maio de 2010

Deus sabe


 Quando você está cansado e desencorajado por esforços que não deram frutos,


Deus sabe o quanto você tentou…

Quando você chorou por longo tempo, com o coração cheio de angústia, Ele contou suas lágrimas.

Se você sente que sua vida está perdida e que muito tempo também se perdeu, Ele está confortando você …

Quando você está solitário e seus amigos estão muito ocupados para um simples telefonema, Ele te acompanha…

Quando você sente que já tentou de tudo e não sabe por onde recomeçar, Ele tem a solução…

Quando nada mais faz sentido e você se sente frustrado e deprimido, Ele tenta lhe mostrar respostas …

Se, de repente, tudo lhe parece mais brilhante e você percebe uma luz de esperança, nesse

momento Ele soprou nos seus ouvidos…

Quando algo lhe traz muita alegria e você se sente refortalecido, Ele está sorrindo para você…

Quando as coisas vão bem e você tem muito para agradecer, Ele está festejando com você…

Quando você tem um propósito a cumprir e um sonho para seguir, Ele abre seus olhos e o chama pelo nome…

Lembre-se que onde você estiver, seja na tristeza ou na felicidade, mesmo que ninguém mais saiba, Deus sabe…

Que Deus abençoe imensamente a sua vida, a sua família, o seu trabalho, seus amigos, e todos aqueles que você quer bem, afinal Deus sabe de todas as coisas.

AMAR


 Amar Verdadeiramente


Posted: 28 May 2010 08:20 AM PDT

Amar a humanidade é fácil… difícil é amar o próximo.

É fácil amar os que estão distantes, os desconhecidos, os que não convivem conosco.

Difícil é continuar amando quem te traiu, quem te magoou, quem te enganou.

É fácil amar quem é bonito, saudável, bem vestido, em forma.

Difícil é amar o pobre, o doente, o sofredor.

Amar é fácil, difícil é tolerar as ações dos outros.

Difícil é tolerar a amiga fofoqueira, o amigo chato, o parente aproveitador.

Difícil é tolerar a vizinha encrenqueira, o vizinho barulhento, o amigo oportunista.

É fácil amar aqueles com quem nos encontramos ocasionalmente, aqueles com quem passamos somente bons momentos, porque estes, pouco nos conhecem, ou melhor… só conhecem o melhor de nós, só conhecem a nossa melhor parte, que é somente o que nós mostramos a eles.

Difícil é amar aqueles com quem convivemos, aqueles que conhecemos o cheiro, que sabem as nossas reações e que falam o que pensam sobre nós.

Uma vez eu li que a felicidade está em amar cada pessoa individualmente, não a humanidade como um todo e, sim, cada parte dela.

Amar aqueles que nos conhecem como a palma de suas mãos.

Porque amar e tolerar os que estão distantes, é fácil…

Eles não tocam a nosso ego tão profundamente como os que estão próximos.

O maior desafio é eliminar o próprio ego.

Amar verdadeiramente é saber tolerar, compreender, ter boa vontade.

O maior exemplo de expressão verdadeira de amor, que toda a humanidade já viu, foi o amor incondicional de Jesus Cristo.

Ele possuía a forma de amor total, ampla e irrestrita, o amor na sua forma mais bela.

O amor que não escolhe a quem amar, o amor que ama sem restrições.

Não podemos ser como Jesus, mas podemos amar como Ele amou. Ou nos esforçarmos para amar… fazendo uma tentativa, duas, três, várias… Felizes aqueles que, com esforço (ou não) conseguem seguir os ensinamentos de Jesus.

Se você ama espontaneamente, sem esperar nada em troca, se você ama principalmente os que estão próximos, sem ter que suportar, mas ama com boa vontade e alegria, saiba que este é o amor de Deus, agindo no seu coração.

Não ame somente a quem te agrada, ame a todos…

Sem distinção… Simplesmente… Ame.

“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. I João 3:18

quinta-feira, 27 de maio de 2010

LIDERANÇA


começar dObedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles”…(Hebreus 13.17a).


Porque muitos líderes não conseguem que seus liderados se submetam a sua liderança? Você pode pensar em várias respostas, quem sabe até mais desculpas do que respostas. É sempre mais fácil falarmos:

“Fulano é insubmisso; não aceita a minha liderança”.

Ou ainda:

“As pessoas ainda não me enxergam como líder”…

No entanto, que enfatizar que creio que liderança não é dada, e sim conquistada. Nós podemos ver na vida de Davi que ele nunca reivindicou a sua liderança, nem disse que ele tinha sido ungido rei. Mas as pessoas reconheceram a sua liderança. E olha que Davi tinha sido ungido como o homem que ia assumir o trono no lugar de Saul, mas mesmo assim ele nunca disse isso a ninguém…

Uma das coisas que tenho aprendido no meu tempo de caminhada com Deus, é que os seus liderados serão aquilo que você é com o seu líder.

Como você tem se portado não apenas diante, mas também longe de seu líder? Você tem protegido as costas do seu líder ou você é o primeiro a atacá-lo quando ele esta longe ou vulnerável?

Preste bem a atenção, não quero ser redundante, mas preciso enfatizar: o que você tem feito ao seu líder, é o que os seus liderados farão a você. Você pode achar que estou sendo radical, mas não, estou sendo bíblico. É o princípio da semeadura e ceifa:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mateus 7.1,2).

Portanto, quero convidá-lo a observar e aprender com quatro grandes exemplos bíblicos de fidelidade aos líderes.

JOSUÉ E MOISÉS

Nosso primeiro exemplo é encontrado na pessoa e atitudes de Josué. Observe o que as Escrituras dizem:

“Como ordenara o Senhor a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra deixou de cumprir de tudo o que o Senhor ordenara a Moisés” (Josué 11.15).

Lembre-se que Moisés já era morto, e mesmo assim, como diz o texto acima; “nem uma só palavra deixou de cumprir”… Que coisa maravilhosa! Josué podia ter pensado: “Agora que Moisés é morto vou implantar o meu próprio estilo de governo. Ele era bom, mas já estava velho, sei que posso dar um toque de novidade nesse governo”.

Quero enfatizar algo: o que Deus fala não precisa de retoque, de enfeite algum de nossa parte. Deus é perfeito e quando Ele nos manda fazer algo, é para fazermos e não para acharmos que podemos melhorar o que Ele ordenou. Obedecer é não fazer nem mais, nem menos.

Josué mesmo tendo seu líder já morto, não deixou de cumprir uma única palavra daquilo que lhe foi ordenando. Mas infelizmente, hoje tem muito liderado que nem espera o seu líder virar as costas e já está colocando um toque seu naquilo que lhe foi pedido fazer. Ou às vezes o liderado até acaba fazendo, mas o seu coração está cheio de murmuração, reclamação. Acaba repetindo aquela história, em que “Joãozinho” não se levantava quando a professora fazia a chamada, então a professora conversou com seus pais, que repreenderam Joãozinho. No outro dia quando a professora o chamou, ele ficou de pé, mas disse consigo mesmo: “Estou em pé por fora, mas por dentro continuo sentado”.

É assim que muitos se comportam, por fora são submissos, mas por dentro maldizem seus líderes, murmuram e dizem que se fossem eles os líderes, fariam diferente. Eles acham que podem fazer melhor, que aquela não é a maneira certa. E não entendem quando olham para seus liderados e vêem neles o mesmo tipo de insubmissão.

Você pode pensar assim: “Um dia eu vou poder fazer tudo do meu jeito, então eles verão quem tem razão”. Atente para o que vou te dizer agora; você sabia que vontade de andar sozinho e poder decidir tudo por si próprio não é sinal de maturidade? A Palavra de Deus é quem declara isto:

“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Provérbios 18.1).

Quanto mais você cresce diante de Deus, e quanto mais você O conhece, mais vai querer responder a alguém e estar debaixo da liderança de alguém, estar servindo. Pois ser servo é um segredo.

ARÃO, HUR E MOISÉS

Nosso segundo exemplo é encontrado em Arão e Hur. Observe o que a Palavra de Deus nos revela:

“Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada” (Êxodo 17.10-13).

Aqui vemos um líder cansado. E seus liderados percebem isso, e vão ao auxilio dele; e sustentam as suas mãos até que a guerra seja ganha. Que coisa tremenda! Mas este quadro nem sempre se repete em nossos dias… Quantos hoje estão torcendo para que o seu líder se canse rápido a fim de tomar o seu lugar!

Arão e Hur colocaram a pedra em baixo de Moisés, mas hoje muitos querem colocar a pedra em cima! Deus te chamou para ser como Arão e Hur, sustentar seu líder, poder olhar nos olhos dele e dizer: “Estou aqui para o que der e vier, conte comigo, quero lavar seus pés”. Não é fácil encontrarmos isso hoje em dia, todos querem ser líderes, mas nem todos gostam de servir, preferem ser servidos; não gostam de lavar os pés… A maioria quer aparecer, e poucos aceitam fazer a vontade de Deus na obscuridade, por trás dos bastidores.

OS SOLDADOS DE DAVI

Nosso terceiro exemplo é encontrado nos soldados de Davi. Observe o que as Sagradas Escrituras dizem:

“De novo, fizeram os filisteus guerra contra Israel. Desceu Davi com os seus homens, e pelejaram contra os filisteus, ficando Davi mui fatigado. Isbi-Benobe descendia dos gigantes; o peso do bronze de sua lança era de trezentos siclos, e estava cingido de uma armadura nova; este intentou matar a Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, socorreu-o, feriu o filisteu e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel” (2 Samuel 21.15-17).

Neste texto vemos Davi fatigado, e um gigante tentando matá-lo. Mas também vemos Abisai vindo a seu socorro, que reflete um princípio importante: nossos líderes não só nos protegem, mas também precisam de nossa proteção!

Depois vemos os homens de Davi fazendo um juramento de que nunca mais ele sairia à peleja com eles para que a lâmpada de Israel não se apagasse. Isto nos faz entender que temos que ser liderados com sensibilidade e discernimento espiritual, para podermos entender quando é hora de batalharmos pelos nossos líderes. Davi tinha matado um gigante, mas isso não queria dizer que ele é que tinha que matar todo gigante. Ele mostrou aos seus liderados como matar gigantes também; e na hora que foi necessário, um dos seus liderados mostrou que tinha aprendido como matar gigantes. Que discernimento dos homens de Davi! Ao dizerem: “Você, ó rei, não sairá mais a peleja, pois você é a lâmpada de Israel e vamos proteger você”.

Será que você tem tido está postura diante do seu líder? Como tem sido o seu comportamento? Como você tem ficado quando vê seus líderes cansados?

Lembre-se que aquilo que você semear é o que você colherá!

SEM, CAM E JAFÉ

Nosso quarto exemplo de submissão e honra aos líderes é encontrado na vida de dois dos filhos de Noé: Sem e Jafé. Observe o que a Bíblia de Deus nos comunica:

“Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo” (Gênesis 9.20-27).

Esta é uma história conhecida. Noé plantou uma vinha e veio a se embriagar do próprio vinho que a sua vinha produzira. Cuidado com aquilo que você planta líder, pode ser que lá na frente isso possa te derrubar ou expô-lo. Cam, vendo que seu pai (líder) estava nu, foi correndo contar a seus irmãos:

“Vocês não vão acreditar, nosso pai (líder) que parecia ser tão certinho, cheio de cuidado, de temor a Deus, está totalmente nu, e ainda esta falando umas coisas estranhas”.

O que ele falou eu não ouvi, não está está escrito, mas até imagino:

“Venham correndo ver o nosso pai (líder) nu”.

Sem e Jafé, provavelmente comentaram:

“Sem, você se lembra o que a Lei fala sobre descobrir a nudez do pai (líder)”?

E imagino a resposta:

“Claro Jafé, vou indo à frente para não deixar ninguém vê-lo assim, e você providencie rápido um lençol para cobri-lo”.

Chegando a tenda de Noé, talvez eles tenham se perguntado:

“Como vamos entrar, se não podemos ver o nosso pai (líder) nu”?

Ao que um deles deve ter sugerido:

“Vamos colocar o lençol nas nossas costas e assim entramos de costas para não vê-lo”.

Como você já sabe, foi assim que eles fizeram. Por isso receberam uma promessa de benção e Cam um promessa de maldição. Quantos ministérios existem hoje, afundando ou já afundados por causa do erro de querer expor líderes! Quando alguns liderados tomam conhecimento de alguma coisa, já saem em desespero para contar a alguém, e contam até com um certo gosto em sua boca. Muitas vezes quando vemos alguém errando, em vez te tentar ajudar, corremos para contar para quantos conseguirmos:

“Fulano caiu”!

E daí surgem outros comentários do tipo:

“Eu já sabia…”

“Eu já desconfiava”,

“Eu não disse que isso ia acontecer?”

Muitas vezes somos tão implacáveis que, se algumas pessoas estivessem debaixo do nosso ministério elas estariam perdidas. Como Pedro (quando traiu Jesus); Davi (quando adulterou); Noé (quando se embriagou e ficou nu); os discípulos (por terem abandonado Jesus na hora que ele mais precisava), e muitos outros. Deus perdoa, mas nós somos implacáveis e, por isso, quando erramos, as pessoas são implacáveis conosco.

Precisamos mudar o nosso conceito de liderança e do que é ser liderado. Precisamos entender que o segredo é ser servo, e servo de orelha furada.e novo

quarta-feira, 26 de maio de 2010

 





Vai existir casamento no céu?

Posted: 25 May 2010 08:34 AM PDT

Pergunta: “Vai existir casamento no céu?”

Resposta: A Bíblia nos diz: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mateus 22:30). Essa foi a resposta de Jesus a uma pergunta sobre uma mulher que tinha sido casada várias vezes em sua vida – com quem ela seria casada no céu (Mateus 22:23-28)? É evidente que não vai haver algo como casamento no céu. Isso não significa que um marido e sua esposa não vão se reconhecer no céu. Isso também não significa que um marido e sua esposa não possam ter um relacionamento próximo no céu. O que aparenta ser o caso, no entanto, é que o marido e sua esposa não vão mais estar casados no céu.

Provavelmente não vai haver casamento no céu porque não vai haver necessidade para isso. Quando Deus estabeleceu o casamento, Ele assim o fez para preencher certas necessidades. Primeiro, Ele viu que Adão precisava de uma companheira. “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18). Eva foi a solução para a solidão de Adão, assim como para a sua necessidade de uma “auxiliadora”, alguém que estaria ao seu lado como sua companheira por toda a sua vida. No céu, no entanto, não vai existir solidão, nem vai existir a necessidade de auxiliadoras. Estaremos cercados por multidões de crentes e anjos (Apocalipse 7:9), todas as nossas necessidades vão ser supridas, incluindo a necessidade de companheirismo.

Segundo, Deus criou o casamento como uma forma de procriação para encher a terra com seres humanos. O céu, no entanto, não vai ser populado através de procriação porque no céu teremos corpos glorificados que não vão ser nem macho nem fêmea. Aqueles que vão ao céu vão chegar lá através de fé no Senhor Jesus Cristo; eles não vão ser criados através de reprodução. Portanto, não há nenhum propósito para o casamento no céu, já que não há procriação nem solidão.



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CONVIDE JESUS PARA A SUA CASA HOJE


 Convide Jesus para a sua casa hoje


Posted: 25 May 2010 08:39 AM PDT

Por esses dias parei pra meditar sobre a passagem de Zaqueu, o publicano. O pessoal aqui do Gate fica me dizendo que dificilmente eu parto pro lado dos estudos bíblicos e fico mais nos artigos e eles tem razão . Tentei mudar hoje mas não deu.

Zaqueu era um camarada que tinha tudo o que um cidadão da época desejava. Estava diretamente ligado ao poder, era cobrador de impostos do governo romano, possuía muitas riquezas e bens, muitos dos quais usurpava do povo, e estava longe dos problemas que seus conterrâneos judeus tinham. Apesar de tudo, creio que sofria com conflitos internos profundos: medo, culpa, apreensão. Tal foi o seu anseio que ele não mediu esforços para ver Jesus. Zaqueu viu em Jesus a solução para sua vida miserável e se dispôs num esforço superior à sua própria capacidade subir numa árvore de difícil acesso, ignorando o bom-senso para vê-lo.

Chega uma hora em que a gente decide dar um basta. Reconhece que nosso pecado já limitou muito a nossa vida e ocupa proporções cada vez maiores.

Zaqueu? bom, Zaqueu e Jesus se encontraram. Jesus já sabia que ele estava lá, mas pra vida do cobrador de impostos mudar, Jesus precisava entrar em sua casa.

A casa representa nosso local mais íntimo, nosso refúgio, onde escondemos de todos o que não conseguimos disfarçar de nós mesmos. Quando Zaqueu permitiu que Jesus fosse jantar em sua casa, na verdade ele o convidou para entrar no seu cotidiano. O resultado foi bombástico: Zaqueu teve um encontro real com Jesus. Renunciou o seu pecado. Juntamente com muitas riquezas Zaqueu deixou pra trás um monte de complexos e prisões.

Permita que Jesus faça parte do seu cotidiano. Você pode até ter a sua religião e freqüentar regularmente reuniões e igrejas, mas nada disso vai fazer uma real diferença na sua vida. Dentro da igreja, todo mundo é limpo, perfeito, arrumado, lúcido, elegante, sóbrio. É dentro de casa que a gente se confronta com a realidade, se confronta com o pecado. É dentro de casa que você precisa realmente de Jesus!

Jesus atingiu diretamente o coração de Zaqueu. Ele bate à porta do nosso coração todos os dias. Deixe Jesus fazer uma reviravolta na sua vida. Mesmo que pra isso você tenha que renunciar o seu pecado e jogar fora um monte de “bagulho” que estava estocado.

Convide Jesus para entrar em sua casa hoje!



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sábado, 22 de maio de 2010

SAL NAS AGUAS

 Você com certeza já comeu sal. Na verdade, o sal é uma destas coisas que está tão presente em nossas vidas que acabamos por não perceber. De tão comum, não nos damos conta de quantas vezes por dia o consumimos e, na verdade, só vamos percebê-lo quando falta ou quando vem em excesso. O sal faz parte da vida do homem desde tempos longínquos. Sua descoberta abriu um leque de novas possibilidades para os agrupamentos humanos primitivos. Bem, se você não sabe, eles não tinham geladeiras algumas centenas de anos atrás. No tempo de Jesus, o sal era a substância que conservava os alimentos. Por isso, quando Jesus busca algo para simbolizar seus discípulos, ele acha no sal o exemplo perfeito:


“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mateus 5.13)

Ele coloca sobre os ombros do cristão a responsabilidade de salgar a terra. Falando a mesma coisa de uma forma diferente: Jesus diz que devemos fazer a diferença. O Mestre ainda pergunta o uso que faríamos de um sal que perdeu a sua força conservadora. A conclusão é simples: Lançar Fora! Quando Jesus nos chama de Sal da terra, ele quer deixar claro que devemos ser diferentes, conservantes de uma matéria sujeita a rápida decomposição e apodrecimento. Ele coloca sobre nós o chamado para sermos um povo que conserva os caminhos da verdade, justiça e compaixão.

Experimente ir à cozinha agora mesmo e colocar um pouco de sal na sua boca. Acabei de fazer isto, antes mesmo de sentar para escrever. Queria provar mais uma vez da força que o sal tem, mesmo quando em pequenas quantidades. E assim somos nós, cristãos, quando resolvemos ser sal. Não são muitos os que querem fazer a diferença e salgar um mundo perdido e em processo de destruição. É mais fácil adequar-se aos tempos. Mas, mesmo em pequenas quantidades, um povo que resolve ser Sal não tem outra opção senão marcar o mundo onde vive. Por isso, o principio do sal é tão forte. Assim como os profetas não eram muitos, mas deixaram seus nomes e influência marcada no coração de gerações, alguém que resolve ser sal, mesmo sozinho, deixará sua marca e conservará a verdade de uma vida com Deus, na alma de todos que cruzarem seu caminho. Não me diga que você tem sal e nada acontece.

“Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal. Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros.” (Marcos 9.49-50)

O sal que precisamos ter em nós é o fogo. A única coisa que vai nos capacitar a fazer a diferença e impedir que, juntamente com o mundo, acabemos por apodrecer é o fogo de Deus em nós. Precisamos ter sal e ele é a presença do Espírito Santo queimando e purificando nossos estilos de vida. Se não for assim, não teremos energia, nem vontade efetiva, de fazer alguma coisa em nome de Jesus. O Espírito Santo, quando em sua plenitude, nos capacita com sal. As pessoas sabem quando você tem sal e quando não. A presença dele é demonstrada quando nos levantamos contra a mentira, quando amamos a justiça e odiamos o pecado. Alguém que tem uma vida de comunhão com Deus, mesmo calada, fará a diferença no lugar onde vive. Deus precisa urgentemente de vasos para encher de Sal.

No livro de 2 Reis, a Palavra de Deus nos conta uma historia bem ilustrativa sobre a importância do sal. Eu convido você a ler com o coração os versículos abaixo:

“E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade. Ficaram, pois, sãs aquelas águas, até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha falado.” (2 Reis 2.19-22)

A Bíblia nos fala de homens que moravam em uma boa cidade. Eles só tinham um problema: as águas eram estéreis. Elas causavam infertilidade e frutos não nasciam ali. Talvez esta seja a sua situação. Seu ministério é bom, mas não frutífero. Sua cidade é boa, está colocada em um ótimo lugar mas, as estatísticas mostram que o pecado avança mais que o Reino de Deus. Talvez isto acontece na sua própria vida, que tem tudo para dar certo mais ainda não rompeu. Este era o drama daqueles homens quando foram buscar o profeta. A solução de Deus foi bem simples. Diferente de nós, o Senhor não recorre a grandes coisas complexas. Tudo o que os céus precisam para curar as águas de um lugar é: Um vaso e Sal.

O profeta pede um vaso novo. Um recipiente disponível para ser cheio. Por acaso você já foi chamado de “vaso” por alguém depois que se converteu? Eu já. Sabe por quê? A palavra de Deus ensina que: “temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. (2 Co 4.7). Ou seja, o profeta estava usando de símbolos. A mensagem de Deus para nós é a de que ele precisa de Homens. De uma forma ou de outra, a presença de Deus sempre vem sobre a vida de um homem. No entanto, não se engane, Deus não usará qualquer homem. Somente um vaso cheio de sal sarará as águas inférteis. Alguém precisa ter sua vida cheia de sal, cheia de fogo, para então curar as águas de um lugar.

Quando o profeta deita o sal sobre as águas, a bíblia diz que elas são curadas. Talvez tudo o que sua cidade, família, ministério, ou mesmo, nação precisem seja de um homem cheio de sal. Quando o fogo de Deus estiver sobre você, não perca tempo, corra até o manancial de águas, a sua comunidade, e seja sal. Não há duvida: As águas serão curadas, frutos virão abundantemente e o mundo verá que a verdade ainda se conserva viva e atuante, como nos dias de Jesus e dos profetas. Um homem cheio de sal nem o inferno todo poderá parar.

CONTRIBUIÇÃO

 Diferentes níveis de contribuição


Posted: 21 May 2010 07:49 AM PDT

A nossa contribuição é algo tão espiritual quanto as nossas orações; não há como separarmos estes dois assuntos em “natural” e “espiritual”. Quando um anjo do Senhor apareceu ao centurião Cornélio, ele fez a seguinte afirmação:

“As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.” (At 10.4)

Note que o anjo enviado por Deus disse que tanto as orações como as esmolas praticadas por Cornélio subiram igualmente perante Deus. Isto nos leva a entender e afirmar que, assim como a oração, a contribuição também é um ato espiritual!

Além disso, percebemos no texto acima o uso da expressão “para memória”, o que indica que as ofertas são um “memorial”. Quando estamos contribuindo em algum nível, isto não fica esquecido diante de Deus. É como um lembrete de que Ele tem um compromisso conosco. As Escrituras Sagradas usam com frequência esta aplicação para manter acesa a expectativa do nosso coração de que a recompensa é certa. Observe esta afirmação na Epístola aos Hebreus:

“Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.” (Hb 6.10)

As esmolas mencionadas pelo anjo que falou com Cornélio fazem parte de apenas um dos níveis de contribuição, pois a Bíblia menciona outros dois níveis: o dos dízimos e o das ofertas:

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.” (Ml 3.8)

Assim como no caso das esmolas, os dízimos e as ofertas são apresentados a nós como coisas que também produzem um memorial perante o Senhor. O contexto de Malaquias 3 nos mostra isto:

“Então, os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome. Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.” (Ml 3.16,17)

Quando contribuímos em qualquer um destes três níveis, estamos levantando um memorial diante de Deus. Com esta linguagem figurada, a Bíblia está declarando que o Senhor Se “lembrará” de nós para nos abençoar. A contribuição é um ato espiritual seguido de bênçãos!

Cada um destes níveis de contribuição reflete não somente a nossa consciência de “mordomia”, mas também a nossa gratidão a Deus pelo que Ele tem feito em nossas vidas.

Contribuir no Reino de Deus não é uma opção para o cristão, e sim uma responsabilidade, um dever a ser cumprido. É óbvio, no entanto, que devemos fazê-lo com amor e alegria. Embora esta deva ser a nossa atitude, isto não muda o fato de que é um dever. É como no caso do marido e sua mulher; a Bíblia ordena que o homem ame a sua esposa, e isto é um sentimento que acompanha uma atitude. Contudo, não deixa de ser um mandamento bíblico, e consequentemente, um dever a ser cumprido.

Cada um destes três níveis de contribuição (os dízimos, as ofertas e as esmolas) tem tanto um “destinatário” como um “propósito” bem distinto. É preciso saber separá-los e tratar cada um deles segundo os seus princípios.

OS DÍZIMOS

O primeiro nível de contribuição encontrado na Bíblia é o dos dízimos, a décima parte da nossa renda, consagrada ao Senhor. Este nível aparece na Bíblia como uma prática dos patriarcas, até mesmo antes de ser instituído como lei em Israel. Abraão deu os dízimos a Melquisedeque (Gn 14.20) e Jacó também fez votos de dar a Deus os dízimos de tudo o que o Senhor lhe concedesse (Gn 28.22). Portanto, os dízimos não “nasceram” como uma ordenança, e sim como um ato espontâneo, que depois foi instituído como lei.

A Lei de Moisés ordenava a entrega dos dízimos dos frutos da terra e também do gado:

“Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor. Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor.” (Lv 27.30-32)

O propósito dos dízimos era o sustento dos levitas que trabalhavam em tempo integral no serviço ao Senhor:

“Eu, eis que tomei vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de Israel; são dados a vós outros para o Senhor, para servir na tenda da congregação. Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel, nenhuma herança tereis.” (Nm 18.6,24)

Havia doze Tribos, e a Tribo de Levi foi separada para o serviço ao Senhor. Como não tinham herança na terra e nem podiam dedicar-se ao trabalho secular devido ao seu ministério, os levitas viviam dos dízimos das outras onze Tribos. É interessante notar que os levitas também dizimavam (Nm 18.26,27), o que nos ensina que até mesmo os ministros de tempo integral também devem fazê-lo.

Hoje, a maioria das igrejas investe a grande parte da entrada dos dízimos em construções, aquisições, e em outras formas de investimentos igualmente importantes. Contudo, a necessidade de obreiros é enorme, e as igrejas acabam ficando com uma falta de recursos para equipes de trabalho maiores. Todavia, a prioridade nos investimentos de uma igreja local deve ser a de suprir (e bem) os seus ministérios. Um dos textos que melhor esclarecem o propósito dos dízimos é este:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.” (Ml 3.8-12)

Encontramos alguns princípios importantes neste texto, os quais devem nos orientar quanto ao entendimento correto dos dízimos.

Primeiramente, vemos que os dízimos pertencem a Deus. Esta parte da nossa renda é do Senhor, e não entregá-la é roubo! Não fazemos nada mais que o nosso dever quando a entregamos.

Em segundo lugar, vemos que a entrega ou não dos dízimos determina a bênção ou a maldição. A entrega dos dízimos é um ato espiritual, de repercussão espiritual. Ao entregá-los, somos abençoados (Dt 14.28,29), mas se os retivermos (o que a Bíblia claramente chama de “roubo”) seremos amaldiçoados. O profeta Ageu foi contemporâneo de Malaquias e também condenou a retenção do que pertencia a Deus. A sua geração não mais contribuía com os dízimos e as ofertas, e foi amaldiçoada por causa disso (Ag 1.6,9-11). No entanto, quando descobriram que não havia lucro algum em roubarem a Deus, eles se arrependeram e voltaram a contribuir, o que permitiu que o Templo fosse reconstruído. No dia em que eles lançaram os fundamentos do Templo, Deus mudou a maldição em bênção, porque eles obedeceram (Ag 2.18,19).

Em terceiro lugar, encontramos o destinatário deste nível de contribuição. Ele deve ser entregue na Casa do Tesouro. Os dízimos têm um destino certo. No Antigo Testamento, eles eram levados ao Templo, para que houvesse mantimento (para os levitas).

E por que ao Templo? Porque este é um princípio espiritual válido em todas as Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento:

“Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.” (1 Co 9.11,13,14)

As Escrituras ensinam que os que semeiam o espiritual devem colher o material. As pessoas devem entregar os seus dízimos nas igrejas em que recebem ministrações espirituais e participam da Ceia do Senhor (como vemos no ocorrido entre o patriarca Abraão e o sacerdote Melquisedeque – Gn 14.18-20). Paulo também ensinou este princípio aos gálatas:

“Mas aquele que é ensinado na palavra faça participante em todas as coisas boas aquele que o ensina.” (Gl 6.6 – Tradução Brasileira)

Os ministérios para-eclesiásticos (que existem para auxiliar as igrejas, mas não são igrejas) não devem aceitar dízimos – somente ofertas! Bato muito nesta tecla porque eu também tenho um ministério de apoio às igrejas (e que depende de contribuições), mas sempre orientamos os irmãos a não dizimarem em nosso próprio ministério. Nós os instruímos a fazê-lo em suas próprias igrejas. Já tive que rejeitar altas quantias em dinheiro que queriam oferecer ao nosso ministério de ensino da Palavra porque não eram ofertas, e sim dízimos!

OS DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO

Algumas pessoas afirmam que os dízimos pertencem única e exclusivamente ao Antigo Testamento e que as contribuições do Novo Testamento não têm uma quantia determinada, ou seja, não estão limitadas a apenas dez por cento da renda.

Concordamos que o Novo Testamento ensina acerca das contribuições sem quantia determinada e não limitada aos dez por cento dos dízimos, mas o Antigo Testamento também já ensinava isto! Trata-se de uma outra forma de contribuição, chamada em Malaquias 3.8 de “oferta”. Toda a argumentação que as pessoas contrárias aos dízimos usam é praticada nas ofertas que damos além dos dízimos.

Para quem quer contribuir com mais que os dízimos, é só ofertar e ir além deles! Parece-me, no entanto, que as pessoas contrárias, em sua maioria, não querem reconhecer que estão aquém do que deviam fazer pelo Reino de Deus. Elas precisam extrair os dízimos da sua doutrina para aplacarem as suas próprias consciências!

Vivemos na Nova Aliança, que é uma melhor aliança, baseada em melhores promessas, e que tem a Jesus como Fiador (Hb 8.6). Se passamos da Antiga para a Nova Aliança (que é superior à Antiga), não consigo imaginar como podemos regredir nas contribuições. Se a Antiga Aliança exigia um mínimo de dez por cento da nossa renda como contribuição, será que a Nova Aliança merece menos do que isto?

De fato, todos os textos que esclarecem os dízimos são do Antigo Testamento, mas o Novo os confirmou, e não viu uma necessidade de novas instruções. O ensino neo-testamentário deu muita ênfase às ofertas, que faziam parte de um outro nível de contribuição e que necessitavam de mais instruções. A verdade, no entanto, é que o Novo Testamento também fala dos dízimos. E os confirmam! Praticamente tudo o que pertencia à Antiga Aliança foi ensinado por Jesus de forma diferente, mas os dízimos não! Jesus confrontou as práticas dos fariseus de Seus dias em quase tudo, menos nos dízimos, os quais não foram suprimidos, e a sua prática foi encorajada pelo Senhor:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23.23)

A frase “devíeis fazer estas coisas” significa: “Vocês devem entregar os dízimos, mas isto não remove a responsabilidade da prática de outros princípios igualmente importantes.”

O Senhor Jesus também disse que devemos “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21), o que significa que, assim como há uma fatia do nosso orçamento (proporcional aos nossos ganhos) que pertence a César – que é uma figura de quem recolhe os nossos impostos – assim também temos uma fatia orçamentária (proporcional aos nossos ganhos) que pertence a Deus – os nossos dízimos.

Na Epístola aos Hebreus, falando de Abraão, que deu o seu dízimo a Melquisedeque, o escritor afirma:

“Aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, recebe aquele de quem se testifica que vive.” (Hb 7.8)

Ele está deixando claro que em seus dias (no Novo Testamento), os dízimos ainda eram recebidos.

Eu quero, no entanto, acrescentar mais um pensamento. Se, hipoteticamente, os dízimos não fossem de fato um mandamento neo-testamentário, será que existiria algum ensino que os proíba de serem entregues? Isto seria – aos olhos de quem diz que o dízimo não é uma prática para hoje – uma quebra de algum princípio novo? De forma alguma!

Tudo o que o Novo Testamento ensina acerca das ofertas – e nós também praticamos este outro nível de contribuição – permanece intocável quando alguém entrega os seus dízimos. Portanto, mesmo se eu tivesse dúvidas sobre a entrega dos dízimos hoje – e eu não tenho um pingo de dúvida acerca disto – ainda assim eu não conseguiria entender onde isto poderia ser um problema!

No próximo capítulo, queremos trazer mais luz sobre como a entrega dos dízimos está entrelaçada a outras doutrinas imutáveis, que não ficaram presas aos dias do Antigo Testamento. Por ora, no entanto, sustentamos que os dízimos fazem parte da Nova Aliança em que estamos vivendo hoje! Estabelecido este princípio, podemos prosseguir, afirmando que muitos questionam se a entrega dos dízimos deve ser sobre a renda líquida ou a bruta. Nos dias de hoje, com benefícios que são deduzidos do salário, temos uma distinção muito grande entre a renda bruta (valor do holerite) e a líquida (o que o trabalhador recebe em suas mãos). E muitos se perguntam sobre qual valor eles devem calcular os seus dízimos.

Números 18.27 diz que os dízimos dos grãos se contavam depois que estavam limpos na eira, e o dízimo da vinha depois que as uvas haviam sido espremidas no lagar. Isto fala do ganho líquido, e digo que isto deve se aplicar a quem tem o seu negócio próprio. Ninguém deve dizimar sobre o faturamento, e sim sobre os lucros, sobre os ganhos.

Quanto ao trabalhador assalariado, recomendamos que ele dizime sobre a renda bruta do seu holerite, uma vez que a maior parte das deduções são benefícios (ganhos indiretos), e os impostos são despesas pessoais, como qualquer outro gasto da casa que não deduzimos ao fazermos esta conta.

No que tange à venda de imóveis, automóveis, e outros bens, ensinamos que os dízimos devem ser entregues sobre o lucro da negociação, e não sobre o valor da venda do patrimônio. Como dizia o meu pai, “venda não é renda”!

Aos empresários, lembramos que os dízimos são entregues sobre o ganho real, e não sobre o faturamento da empresa. E fazemos uma distinção entre os dois tipos de ganhos: o pró-labore (a sua retirada mensal) e a distribuição anual de lucros.

Quanto à sua renda pessoal, aconselhamos que os empresários dizimem mensalmente na ocasião da retirada do pró-labore. Quanto à distribuição anual de lucros, a minha posição e conselho pessoal é que eles deveriam dizimar os lucros antes que eles sejam reinvestidos ou repartidos. Não acho bom que eles esperem o dia em que a empresa seja vendida (porque talvez isto nunca aconteça), para então apurarem os lucros do capital reinvestido e entregarem os seus dízimos.

AS OFERTAS

Quando Malaquias repreendeu o povo de Israel, ele não o fez pela retenção dos dízimos apenas, mas também pela retenção das ofertas! Este é um outro nível de contribuição que precisa ser entendido e praticado de acordo com os seus princípios. Mesmo dizimando fielmente, o crente não pode parar aí! Ele deve ofertar também!

Mesmo antes de os dízimos aparecerem na revelação bíblica, as ofertas já eram entregues ao Senhor. O Livro de Gênesis mostra Caim e Abel trazendo, individualmente, uma oferta ao Senhor. Os patriarcas também sacrificavam ao Senhor. Com o tempo e o desenvolvimento de um sistema financeiro, as ofertas começaram a ser expressas principalmente por meio do dinheiro e de outros bens valiosos. Quando Jesus visitou o Templo, Ele Se assentou diante do gazofilácio e observou como as pessoas ofertavam. O texto enfatiza as ofertas dadas em dinheiro. Hoje não vivemos mais no contexto de um sistema religioso que exige sacrifícios de animais, e quase todo o nosso conceito de ofertas relaciona-se ao investimento financeiro que devemos fazer.

Os dízimos têm o seu percentual determinado; as ofertas não! Elas são algo que fazemos além dos dízimos. Os dízimos não são um ato voluntário, mas uma obrigação! As ofertas, por sua vez, são uma expressão voluntária do coração de alguém que ama ao Senhor e a Sua obra.

As ofertas têm como destinatário o Reino de Deus. Não são somente destinadas à igreja local, mas ao Reino de Deus em toda parte. Elas vão para missões, para ministérios para-eclesiásticos, para construções, para a aquisição de qualquer coisa útil à propagação do Evangelho. Sempre que um templo foi construído no Antigo Testamento, os recursos vieram de ofertas voluntárias. Uma vez que os dízimos deveriam suprir as necessidades dos levitas, não eram usados em outras coisas. As demais necessidades materiais eram supridas mediante doações voluntárias. Vemos este modelo desde que Deus ordenou a construção do Tabernáculo de Moisés:

“Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze, e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabra, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.” (Êx 25.2-8)

A oferta é fruto de um coração generoso, que move a pessoa a entregar voluntariamente o que ela não é obrigada a entregar. É uma expressão de amor! E tem um propósito diferente dos dízimos. Enquanto os dízimos visam suprir a necessidade de sustento dos obreiros de tempo integral, as ofertas não têm um propósito específico. Elas geralmente são usadas para se suprir necessidades diversas que os dízimos não suprem. Estão sempre relacionadas com aquisições e realizações, como vimos nas ofertas para a construção do Tabernáculo de Moisés.

Na preparação para a construção do Templo de Salomão, o mesmo princípio foi aplicado. Davi foi o primeiro, dando o exemplo de se ofertar por amor:

“E ainda, porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo quanto preparei para o santuário: três mil talentos de ouro, do ouro de Ofir, e sete mil talentos de prata purificada, para cobrir as paredes das casas; ouro para os objetos de ouro e prata para os de prata, e para toda obra de mão dos artífices. Quem, pois, está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor?” (1 Cr 29.3-5)

Depois de dizer o que fazia por amor, o Rei Davi desafiou o povo a seguir o seu exemplo. E os líderes o seguiram, dando ofertas pessoais:

“Então, os chefes das famílias, os príncipes das tribos de Israel, os capitães de mil e os de cem e até os intendentes sobre as empresas do rei voluntariamente contribuíram e deram para o serviço da Casa de Deus cinco mil talentos de ouro, dez mil daricos, dez mil talentos de prata, dezoito mil talentos de bronze e cem mil talentos de ferro. Os que possuíam pedras preciosas as trouxeram para o tesouro da Casa do Senhor, a cargo de Jeiel, o gersonita. O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo.” (1 Cr 29.6-9)

Em relação às ofertas, não há regras que determinem “quanto” devemos dar e “quando” devem ser dadas, somente “como” devem ser dadas. No entanto, as ofertas devem fazer parte da vida do crente!

No capítulo acerca da Lei das Primícias, falamos que há pessoas que distinguem a entrega das primícias como sendo uma forma a mais de contribuição, ao invés de entregá-las apenas em caráter de primazia. Neste caso, entendemos que a entrega das primícias se enquadra na condição de oferta. Ela foi chamada assim desde a primeira vez em que foi mencionada na Bíblia (Gn 4.4).

AS ESMOLAS

Enquanto o destinatário dos dízimos é a igreja local e o das ofertas é o Reino de Deus, as esmolas destinam-se aos necessitados, sejam eles cristãos ou não. É uma expressão de compaixão e misericórdia para com os que estão passando por necessidades. São uma forma de suprimento. O Antigo Testamento já nos instruía a cuidarmos dos pobres:

“Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Lv 19.10)

“Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória.” (Sl 112.9)

“Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício.” (Pv 19.17)

Uma parte dos dízimos do Antigo Testamento era destinada ao sustento dos pobres:

“Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem.” (Dt 14.28,29)

A cada três anos, os dízimos se tornavam não somente o sustento dos levitas, mas também dos pobres. Portanto, cerca de um terço dos dízimos tinha este destinatário no Antigo Testamento. Morris Cerullo, em seu livro “Dando e Recebendo”, faz o seguinte comentário:

“Creio que dizimar significa, especialmente, suprir um rendimento aos nossos modernos levitas e sacerdotes – e aos pobres ao nosso redor. Creio que Deus quer que usemos cerca de dois terços dos nossos dízimos para capacitarem alguns líderes da igreja a desempenharem seu ministério sacerdotal (pastorear e ensinar), e outros que trabalham no ministério, semelhantemente aos levitas (administração e zeladoria). E ainda creio que Deus quer que nos asseguremos de que a outra terça parte dos nossos dízimos seja usada para a provisão dos pobres da nossa comunidade.”

Isto não significa que as pessoas devam decidir o que fazer com os seus dízimos. Eles são entregues na igreja local, mas esta, por sua vez, deveria ter um programa ou fundo de ajuda aos necessitados. A Bíblia não está dizendo que os dízimos devem ser repartidos sempre, senão não haveria o terceiro nível de contribuição, que é a esmola. Mas esta aplicação dos dízimos na Antiga Aliança revela um princípio importante para nós hoje: o dinheiro arrecadado na igreja não deveria servir somente à construção de prédios e aquisições de bens materiais, mas também para ajudarmos os necessitados.

Vemos que a Igreja da primeira era cristã sustentava as suas viúvas (At 6.1; 1 Tm 5.3-16) e que os irmãos supriam as necessidades uns dos outros, repartindo os seus bens entre os que tinham necessidades:

“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” (At 2.44,45)

Temos a responsabilidade de exercermos misericórdia e assistência social aos necessitados. E os recursos que proporcionam isto são as “esmolas”, ou, como outros preferem denominar, “beneficência”.

O Capítulo 58 de Isaías trata disso, enfatizando que a falta de solidariedade social pode prejudicar toda a batalha do jejum e da oração.

Temos um conceito errado e achamos que “esmola” é a moedinha esquecida no bolso que jogamos ao necessitado da rua, mas toda e qualquer forma de ajuda ao pobre e necessitado é enquadrada nesta categoria de contribuição.

O Novo Testamento também sustentou o quanto isto é necessário, começando-se pelos cristãos que precisam de ajuda e estendendo-se aos ímpios. Paulo disse que devemos fazer o bem a todos, e Jesus incluiu nesta categoria até mesmo os nossos inimigos. Mas a prioridade é ajudarmos os da família da fé:

“Não nos desanimemos de fazer o bem; pois a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Portanto, à medida que tivermos oportunidade, façamos o que é bom a todos os homens, mas especialmente aos que pertencem à família da fé.” (Gl 6.9,10 – Tradução Brasileira)

Uma das principais recomendações ministeriais que o apóstolo Paulo recebeu de Tiago, Pedro, e João (a quem ele chamou de “as colunas da Igreja em Jerusalém”) envolvia este assunto da ajuda que deve ser ministrada aos necessitados:

“Recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer.” (Gl 2.10)

Que tipo de lembrete é este a que Paulo se refere?

Certamente ele não está falando apenas de nos lembrarmos ou recordarmos a existência destes pobres, mas de nos importarmos com eles, de procurarmos suprir as suas necessidades.

O Evangelho não toca somente o espírito e a alma das pessoas; toca também o corpo com cura, e o estômago com comida!

Cada um destes três níveis de contribuição tem a sua importância, e, juntos, nos ajudam a edificarmos o nosso memorial de contribuição diante do Senhor. Certamente a nossa obediência a estes princípios não será esquecida e tampouco passará despercebidamente diante de Deus!

Que o Senhor nos ajude a crescermos em cada um destes níveis de contribuição!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ESPINHO NA CARNE


 Espinho na carne de Paulo


Posted: 20 May 2010 07:31 AM PDT

Pergunta: “O que foi o espinho na carne de Paulo?

”Várias explicações sobre a natureza do espinho na carne de Paulo já foram dadas. Elas variam de tentação incessante, doença intratável ou crônica (tais como problemas no olho – Gálatas 4:15, malária, enxaquecas e epilepsia), a problemas de linguagem. Ninguém pode dizer por certo o que era, mas provavelmente era uma aflição física.

Resposta:

O que sabemos sobre esse espinho na carne é mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12:7: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” O seu propósito era para fazer com que Paulo permanecesse humilde. Qualquer pessoa que tivesse encontrado Jesus, falado com Ele ou sido enviado pessoalmente por Ele (Atos 9:2-8), ficaria, em seu estado natural, orgulhoso da sua experiência incrível. Acrescente a isso o fato de que Ele tinha sido guiado pelo Espírito Santo a escrever muito do Novo testamento, e é fácil ver como ele poderia ter se tornado orgulhoso e arrogante. Segundo, sabemos que a aflição veio de Satanás ou um de seus mensageiros. Assim como Deus permitiu que Satanás atormentasse a Jó (Jó 1:1-12), Deus permitiu que Satanás atormentasse Paulo para que Seu propósito e Sua vontade fossem executados.

É fácil compreender por que Paulo consideraria esse espinho como um atrapalho a um ministério mais efetivo e amplo (Gálatas 5:14-16) e por que ele pediu continuamente a Deus que o removesse de sua vida (2 Coríntios 12:8). No entanto, ele aprendeu dessa experiência a lição que influencia essa carta aos Coríntios: poder divino é melhor demonstrado quando no meio de fraqueza humana (2 Coríntios 4:7), para que apenas Deus receba o louvor e crédito (2 Coríntios 10:17). Ao invés de remover o problema, Deus o deu graça e força dentro da situação e através da mesma, e foi Ele quem declarou que sua graça é “suficiente”.

DEVEMOS AMAR

 Amando o Inimigo


Posted: 20 May 2010 07:32 AM PDT

Certa vez um homem foi visitar o pastor dizendo que queriam se divorciar da sua mulher.

O pastor disse, “Mas a Bíblia diz que você deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja.”(Efé 5:25).

O homem respondeu, “Mas, eu não consigo. E, de qualquer forma, eu não sou perfeito como Cristo.”

O pastor disse, “Então, se não conseguir assim, lembre que Jesus nos mandou amar o nosso próximo. Você não pode continuar a amar ela como seu próximo?” (Mar 12:33)

O homem disse “Mas, ela me traiu, ela não me trata como próximo dela. Não consigo amar ela como meu próximo.”

“Então,” disse o pastor, “Só tenho mais uma palavra do Senhor. ‘Amai os vossos inimigos’.” (Mat 5:44; Luc 6:27)

sábado, 15 de maio de 2010

os dez missionarios

 Dez Missionários


Posted: 13 May 2010 01:47 PM PDT

Dez ambiciosos missionários colocaram suas vidas em risco Um parou para calcular o custo e então sobraram nove.

Nove missionários em potencial preocupados com o destino do mundo Um achou que era velho demais e então restaram oito

Oito missionários estudiosos aprenderam a pregar sobre o céu Um preferiu ser fazendeiro e então ficaram sete

Sete sinceros missionários partiram em direção ao arado Um não conseguiu apoio e então ficaram seis

Seis ansiosos missionários desejando muito chegar Um cansou de esperar pelo visto e então ficaram cinco

Cinco missionários idealistas chegaram ao solo estrangeiro Um sofreu “choque cultural” e então ficaram quatro

Quatro sérios missionários tão ocupados quanto possível Um não manteve o casamento e então ficaram três

Três missionários cansados tentando não ficar tristes Um não voltou das férias e então ficaram dois

Dois missionários maduros Louvaram a Deus pelo que tinham feito Um foi chamado à glória e então só resta um

Um missionário idoso fazendo o que pode fazer. Mas o trabalho é muito grande. Quem irá ajudá-lo? Será você?

Fonte: http://www.icrvb.com/





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quinta-feira, 13 de maio de 2010

DEUS TRARÁ UMA GRANDE CONQUISTA


 Deus trará uma grande conquista ao seu povo quando a igreja se posicionar, abrir os seus olhos para esta geração e ver como Deus os vê, amar como Deus os ama. É você olhar para alguém sem esperança de vida e acreditar, lutar, investi na restauração da sua vida, Nós podemos restaurar esta geração com a unção do Espírito que está sobre nós para apregoar o ano aceitável do Senhor.


"Onde abundou o pecado, superabundou a graça". E Deus é um especialista para transformar a maldição em benção.

Deus te abençoe! ... excelente  semana na presença do senhor..

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OS NOMESA DE DEUS

 OS NOMES DE DEUS


Alguns dos nomes de Deus dizem respeito a Ele como sujeito: Jeová, Senhor, Deus; outros são atribuídos como predicados que falam dEle ou a Ele, como: Santo, justo, bom, etc. Alguns nomes expressam a relação entre Deus e as criaturas: Criador, Sustentador, Governador, etc. Alguns nomes são comuns às três pessoas, como; Jeová, Deus, Pai, Espírito. E outros são nomes próprios usados para expressarem Sua obra e Seu caráter.

O nome de Deus é o que Ele é: representação do Seu caráter. Mas o Criador é tão grande que nome algum jamais será adequado à Sua grandeza. Se o céu dos céus não O pode conter, como pode um nome descrever o Criador? Portanto, a Bíblia contém vários nomes de Deus que O revelam em diferentes aspectos de Sua maravilhosa personalidade.

ELOÌM

Este é o primeiro nome de Deus encontrado nas Escrituras (Gênesis 1:1), e aqui o nome encontra-se em sua forma plural, mas o verbo continua no singular, indicando a pluralidade das pessoas na unidade do Ser. Este nome denota a grandeza e o poder de Deus. Este nome encontra-se somente no relato da criação (Gênesis 1:1-2:4); é o Seu nome de criação. Eloím é sempre traduzido no português, como Deus em nossa Bíblia. De acordo com a opinião mais ponderada entre os estudiosos, esta palavra é derivada duma raiz na língua árabe que significa “adorar”. Esta opinião é fortalecida quando observamos que a mesma palavra é usada inapropriadamente para anjos, dos homens, e falsas divindades. No Salmo 8:5 a palavra anjos é eloím no texto original, e vemos que certas vezes os anjos são impropriamente louvados. No Salmo 82:1,6 eloím é traduzido deuses, e é usado para homens. Em Jeremias 10:10-12 temos o verdadeiro Deus (eloím) contrastado com os “deuses” (eloím) que não fizeram os céus nem a terra, implicando assim que ninguém, não ser Deus, é objeto próprio de adoração.

EL-SHADAI

Este nome composto é traduzido “Deus o Todo poderoso” (El é Deus e Shadai é Todo poderoso). O título El é Deus no singular, e significa forte ou poderoso. El é traduzido 250 vezes no Velho Testamento como Deus. Este título é geralmente associado com algum atributo ou perfeição de Deus, como; Deus Todo poderoso (Gênesis 17:3); Deus Eterno (Gênesis. 21:33); Deus zeloso (Êxodo 20:5); Deus vivo (Josué 3:10).

Shadai, sempre traduzido Todo-poderoso, significa suficiente ou rico em recursos. Pensa-se que a palavra é derivada duma outra que significa seios. A palavra seio nas Escrituras simboliza bênção e nutrição. Na pronúncia da última bênção de Jacó sobre José quando morria, entre outras coisas disse: “Pelo Deus (El) de teu pai o qual te ajudará, e pelo Todo-poderoso (Shadai), o qual te abençoará com bênçãos dos céus de cima, com bênçãos do abismo que está debaixo, com bênçãos dos peitos e da madre”. Gênesis 49:25. Isaías, ao descrever a excelência futura e as bênçãos de Israel, diz: “E mamarás o leite das nações, e te alimentarás dos peitos dos reis; e saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Possante de Jacó”. Isaías 60:16. O povo de Deus será sustentado pelos recursos das nações e dos reis porque seu Deus é El-Shadai – O poderoso para abençoar.

Satanás tenta competir com Deus e é um falsificador de Suas obras. Portanto, podemos esperar encontrar nas religiões pagãs imitações de Deus em vários aspectos de seu caráter e governo. Este fato é bem demonstrado na seguinte citação tirada do livro de Nathan J. Stone concernente aos nomes de Deus no Velho Testamento.

“Tal conceito de um deus ou divindade não era estranha nem incomum aos antigos. Os ídolos dos antigos pagãos são às vezes chamados por nomes que indicam seu poder em suprir as necessidades dos seus adoradores. Sem dúvida, porque eram considerados como grandes agentes da natureza ou dos céus, dando chuva, fazendo com que da terra brotassem águas, para trazer abundância e frutos para manter e nutrir a vida. Havia muitos ídolos com peitos, adorados entre os pagãos. Um historiador mostra que o corpo inteiro da deusa egípcia, Isis, era coberto de peitos, porque todas as coisas são sustentadas e nutridas pela terra ou natureza. O mesmo se vê com a deusa Diana dos efésios no capítulo 19 de Atos, pois Diana simbolizava a natureza e todo o mundo, com todos os seus produtos.

Este nome de Deus primeiramente aparece em conexão com Abrão. Gênesis 17:1-2. Anos antes e em diferentes ocasiões, Deus prometera a Abraão que faria dele uma grande nação e uma numerosa descendência. Os anos se passaram e o filho prometido a Sara e Abrão não vinha. Foi então que ele recorreu aquele expediente carnal que trouxe Ismael e o Islamismo ao mundo. E a promessa de Deus ainda não havia se cumprido. E agora, de acordo com as leis da natureza, era muito tarde: Abrão contava com 99 anos de idade e Sara com 90. A esta altura é que Deus lhe aparece como o Deus Todo-poderoso (El-Shadai) e repete Sua promessa. E aqui é que seu nome foi mudado de Abrão a Abraão, que significa “pai de muitas nações”. Aqui temos uma promessa desconcertante, mas Abraão não vacilou, pois ele “era forte na fé, dando glória a Deus”. Romanos 4:20. A fé forte de Abraão era baseada sobre esta nova revelação de Deus como Deus Todo-poderoso (El-Shadai). “Ele não considerou mais seu corpo como morto… nem a madre de Sara como infrutífera”; pois seus pensamentos estavam sobre um Deus Todo-suficiente. Esta é uma bela ilustração da diferença entre a lei da natureza e o Deus da natureza. As leis da natureza não podiam produzir um Isaque, mas isto não era problema para o Deus da natureza. Não importa, se todas as coisas forem contra Deus; Ele é Todo-suficiente nele mesmo.

ADONAI

Este nome de Deus está no plural, denotando assim a pluralidade das pessoas na Divindade. É traduzido como Senhor em nossa Bíblia e denota uma relação de Senhor e escravo. Quando usado no possessivo, indica a posse e autoridade de Deus. A escravidão é uma bênção quando Deus é o Dono e Senhor. Nos dias de Abraão, a escravidão era uma relação entre homem e homem e não era um mal implacável. O escravo comprado tinha a proteção e os privilégios não gozados pelos empregados assalariados. O escravo comprado devia ser circuncidado e tinha permissão de participar da Páscoa. Êxodo 12:44.

Esta palavra no singular (Adon) refere-se a homem mais de duzentas vezes no Velho Testamento e é traduzida várias vezes como; Senhor, Mestre, Dono. Este nome de Deus é usado pela primeira vez no Velho Testamento em conexão com Abraão. Abraão foi o primeiro a chamar Deus de Adonai. Abraão como dono de escravos reconhecia Deus como seu mestre e proprietário. Quando Abraão retorna da sua vitória sobre os reis, depois de ter libertado Ló, o rei de Sodoma queria gratificá-lo, mas ele recusou recompensas. E “depois destas coisas veio a palavra do Senhor (Jeová) a Abraão dizendo: “Não temas, Abraão, Eu sou teu escudo e tua grande recompensa, e Abraão disse: Senhor Deus” (Adonai Jeová). Ele que possuía escravos reconhecia a si próprio como escravo de Deus.

JEOVÁ

Este é o mais famoso dentre os nomes de Deus e é predicado dele como um Ser necessário e auto-existente. O significado é: AQUELE QUE SEMPRE FOI, SEMPRE É E SEMPRE SERÁ. Temos assim traduzido em Apocalipse 1:4: “Daquele que é, e que era, e que há de vir”.

Jeová é o nome pessoal, próprio e incomunicável de Deus. No Salmo 83:18 lemos: “Para que saibam que tu, a quem só pertence o nome Jeová, és o Altíssimo sobre toda a terra”. Os outros nomes de Deus são às vezes empregados a criaturas, mas o nome Jeová é usado exclusivamente para o Deus vivo e verdadeiro.

Os judeus tinham uma reverência supersticiosa por este nome e não o pronunciavam quando na leitura, antes o substituíam por Adonai ou Eloím. Este é o nome de Deus no concerto com o homem. Este nome aparece aproximadamente sete mil vezes e na maioria é traduzido como “Senhor”. Como já dissemos ele inclui todos os tempos; passado, presente e futuro. O nome vem de uma raiz que significa “Ser.”

A. W. Pink tem comentários esclarecedores sobre a relação entre Eloim e Jeová em seu livro: A Inspiração Divina da Bíblia, e citamos: “Os nomes Eloim e Jeová são encontrados nas páginas do Velho Testamento diversas mil vezes, mas nunca são usados de modo negligente nem alternadamente. Cada um destes nomes tem um propósito e significado definido, e se os substituirmos um pelo outro a beleza e a perfeição de muitas passagens seriam destruídas. Como ilustração: A palavra “Deus” aparece em todo o capítulo de Gênesis 1, mas “Senhor Deus” no capítulo 2. Se nestas duas passagens os nomes fossem invertidos; falha e defeito seriam o resultado. “Deus” é o título de criação, enquanto que “Senhor” implica relação de concerto e mostra Deus tratando com Seu povo. Portanto, em Gênesis 1, “Deus” é usado, no capítulo 2 “Senhor Deus” é empregado e através do resto do Velho Testamento estes dois nomes são usados discriminadamente e em harmonia com seus significados neste dois primeiros capítulos da Bíblia. Um ou dois exemplos serão o suficiente. “E entraram para Noé na arca, dois a dois de toda carne que havia espírito de vida. E os que entraram, macho e fêmea de toda carne entraram, como Deus (Eloím, C. D. Cole) lhe tinha ordenado; “Deus”, porque era o Criador exigindo o respeito de Suas criaturas; mas no restante do mesmo versículo, lemos: “e o Senhor (Jeová, C. D. C.) fechou-a por fora, (Gênesis 7:15-16) isto porque a ação de Deus para com Noé estava baseado na relação de concerto. Quando saiu para enfrentar Golias, Davi disse: “Neste dia o Senhor (Jeová) te entregará na minha mão (porque Davi tinha um concerto com Deus) e ferir-te-ei, e te tirarei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves dos céus e às bestas da terra; e toda a terra saberá que há Deus (Eloím) em Israel; E saberá toda esta congregação (que estava em relação de concerto com Ele) que o Senhor (Jeová) salva não com espada nem com lança”. 1 Samuel 17:46-47. Mais uma vez: “Sucedeu pois que, vendo as capitães dos carros a Josafá disseram: É o rei de Israel e o cercaram para pelejarem, porém Josafá clamou, e o Senhor (Jeová) o ajudou. E Deus (Eloim) os desviou dele”. 2 Crônicas 18:31. E assim temos exemplos através todo o Velho Testamento.

OS TÍTULOS DE JEOVÁ

O nome Jeová é muitas vezes usado de modo composto com outros nomes para apresentar o verdadeiro Deus em algum aspecto de Seu caráter, satisfazendo certas necessidades de Seu povo. Existem quatorze destes títulos de Jeová no Velho Testamento, mas neste volume não há espaço para se tratar de cada um separadamente. Teremos que nos satisfazer com uma apresentação dos títulos e algumas referências onde são usados:

JEOVÁ-HOSENU, “Jeová nosso criador”. Salmo 95:6.

JEOVÁ-JIRÉ, “Jeová proverá”. Gênesis 22:14.

JEOVÁ-RAFÁ, “Jeová que te cura”. Êxodo 15:26.

JEOVÁ-NISSI, “Jeová, minha bandeira”. Êxodo 17:15.

JEOVÁ-M?KADDÉS, “Jeová que te santifica”. Levítico 20:8.

JEOVÁ-ELOENU, “Jeová nosso Deus”. Salmo 99:5 e 8.

JEOVÁ-ELOEKA, “Jeová teu Deus”. Êxodo 20:2,5,7.

JEOVÁ-ELOAI, “Jeová meu Deus”. Zacarias 14:5.

JEOVÁ-SHALOM, “Jeová envia paz”. Juízes 6:24.

JEOVÁ-TSEBAOTE, “Jeová das hostes”. 1 Samuel 1:3.

JEOVÁ-ROÍ, “Jeová é meu pastor”. Salmo 23:1.

JEOVÁ-HELEIÓN, “Jeová o altíssimo”. Salmo 7:17; 47:2.

JEOVÁ-TSIDKENU, “Jeová nossa justiça”. Jeremias 23:6.

JEOVÁ-SHAMÁ, “Jeová está lá”. Ezequiel 48:35.

OS NOMES DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO

1. TEOS. No Novo Testamento grego este é geralmente o nome de Deus, e corresponde a Eloim no Velho Testamento hebraico. É usado para todas as três pessoas da Trindade, mas especialmente para Deus, o Pai.

2. PATER. Este nome corresponde ao Jeová do V. T., e denota a relação que temos com Deus através de Cristo. É usado para Deus duzentas e sessenta e cinco vezes e é sempre traduzido como Pai.

3. DÉSPOTES. (Déspota no português). Este título denota Deus em Sua soberania absoluta, e é semelhante a Adonai do V. T. Encontramos este nome apenas cinco vezes no N. T., Lucas 2:29; Atos 4:24; 2 Pedro 2:1; Judas 4; Apocalipse 6:10.

4. KÚRIOS. Este nome é encontrado centenas de vezes e traduzido como; Senhor (referendo a Jesus), senhor (referendo ao homem), Mestre (referendo a Jesus), mestre (referendo ao homem) e dono. Em citações do hebraico usa-se muitas vezes em lugar de Jeová. É um título do Senhor Jesus como mestre e dono.

5. CHRISTUS. Esta palavra significa o Ungido e é traduzida Cristo. Deriva-se da palavra “chrio” que significa ungir. É o nome oficial do Messias ou Salvador que era por muito tempo esperado. O N. T. utiliza este nome exclusivamente referindo-se a Jesus de Nazaré.

Destes nomes todos do Ser Supremo, aprendemos que Ele é o Ser eterno, imutável, auto-existente, auto-suficiente, todo-suficiente e é o supremo objeto de temor, confiança, adoração e obediência.

Para o autor este estudo tem sido interessante, e ao mesmo tempo tedioso e difícil, e o leitor deverá ser paciente para ter proveito máximo. Que revelação maravilhosa temos do grandioso Deus através destes diversos nomes!



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 Maridos solitários, esposas solitárias


Posted: 08 May 2010 05:17 PM PDT

O isolamento de outras pessoas nem sempre é ruim. O próprio Jesus tinha

o hábito de isolar-se regularmente das multidões e ficar a sós com

Deus, depois de um dia de trabalho em meio às multidões. Nessas

ocasiões, ele orava e renovava suas forças. Mas, existe uma solidão

maléfica, característica da sociedade em que vivemos. As pessoas podem

viver numa mesma casa com muitas outras e ainda assim viver isoladas

delas. Já que fomos criados como seres sociais, viver em isolamento

geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos,

o suicídio.

Isolamento acontece mesmo entre pessoas tão íntimas como marido e

mulher. Diversas forças ativas na sociedade moderna estão separando

marido e mulher cada vez mais para longe um do outro, em vez de

produzir intimidade e mutualidade: 1) Numa sociedade tão complexa como

a em que vivemos, experiências diferentes e sistemas de valores

diferentes separam os casais. Antigamente, as pessoas nasciam e

cresciam juntas num mesmo lugar. Hoje, elas vêm de passados

completamente diferentes. 2) A sociedade moderna tem passado a idéia de

que o casamento é um relacionamento na base de 50/50 (fifty-fifty).

Isso é, cada um dá um pouco de si. Mas isso não funciona, na verdade. O

padrão cristão é 100/100. No casamento, temos de nos dar inteiramente.

3) O egoísmo é provavelmente a maior ameaça à unidade do casal. Ser

egoísta é buscar realização pessoal deixando o cônjuge de fora. Uma

ilusão bastante comum é que marido e mulher podem obter sucesso

independentemente um do outro e ainda ter um casamento bom. Na prática,

quase nunca isso dá certo. 4) Outro fator de isolacionismo são

problemas não superados. Os pesquisadores mostram que cerca de 70% dos

casais que passam por experiências traumáticas – como perder um filho

num acidente, ou ter um filho gravemente deficiente – se separam ou se

divorciam. 5) A mídia tem popularizado a idéia de que aventuras

extramaritais é algo normal. O fato é que, não somente o adultério

consumado, mas o adultério emocional – uma amizade muito íntima com

alguém do sexo oposto – provoca o isolacionamento dos cônjuges. 6) A

pressão contínua do estilo de vida acelerado em que vivemos contribui

para que cada vez mais vivamos estilos de vida separados uns dos

outros. 7) Outro fator é nosso hábito de assistir TV. O problema é mais

grave do que a violência mostrada na tela. Membros de uma família podem

estar juntos na mesma sala assistindo TV, e estar perfeitamente

isolados uns dos outros. À medida em que nos enfiamos em nossos

casulos, mais e mais nos desconectamos uns dos outros.

A grande maioria dos moradores das grandes cidades – mesmo cristãos

- raramente conhece seus vizinhos! Todo o moderno sistema de

comunicação produzido atualmente pela sociedade tende a eliminar cada

vez mais o contato humano: Internet, email, chat, etc.

O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos. Estes

cristãos precisam perceber que se não tomarem as providências

necessárias e se não tratarem dessa ameaça juntos, acabarão por viver

isolados uns dos outros, mesmo debaixo do mesmo teto. Muitos casais

casados têm sexo mas não amor. O erro típico que muitos casais cometem

é não antecipar que problemas desse tipo podem ocorrer com eles. E

quando os problemas surgem, são apanhados desprevenidos.

Vivemos num mundo cheio de problemas. A tentação de muitos, debaixo

de pressão, é isolar-se, hibernar como um urso em sua caverna no

inverno. Embora essa pareça uma alternativa atraente, é somente com o

apoio de amigos que poderemos suportar as misérias desta vida. Fiquei

impressionado com o que aconteceu recentemente no Japão, quando três

empresários japoneses falidos enforcaram-se juntos no mesmo quarto de

hotel. Numa sociedade individualista como a nossa, suicídios não

acontecem assim! Mas se os japoneses conseguem ser solidários até na

morte, será que não podemos aprender, na vida, a compartilhar nossa

existência e experiências com outros?

O que podemos fazer, como cristãos, para vencer o isolamento? Aqui

vão algumas dicas: 1) Busque maior intimidade com Deus, pela leitura da

Bíblia e pela oração diária. Quando nos aproximamos de Deus, podemos

melhor nos aproximar dos outros. 2) Planeje gastar tempo com seu

cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam. 3) As vezes o isolamento foi

causado por uma atitude errada sua, com a qual o seu cônjuge ofendeu-se

ou magoou-se. É preciso pedir perdão e buscar a reconciliação. 4) Às

vezes quando a situação já se tornou muito complicada e difícil, é

preciso procurar ajuda espiritual e psicológica. Pastores e psicólogos

cristãos são geralmente treinados para oferecer apoio e soluções para

casos assim.

Não permita que o isolamento acabe a alegria do seu casamento. Casados também podem ser felizes juntos!



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quinta-feira, 6 de maio de 2010

MELQUISEDEQUE


 Quem era Melquisedeque?


Posted: 05 May 2010 06:50 AM PDT

Pergunta: “Quem era Melquisedeque?”

Resposta: Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28). O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos. Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados. Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade. Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon (”Deus Altíssimo”) e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20).

Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha conquistado. Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão. A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro.

Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo). O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).

Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável. Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade? Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas.



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